sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Amigos, este é mais depoimento enviado para compartilhamento com todos vocês!

“Prezado autor Egidio Trambaiolli Neto, eu tenho acompanhado suas postagens no seu blog e resolvi também dar o meu depoimento, pois eu e minha família acabamos virando seus fãs.
Eu nunca havia pensado em trabalhar o senso responsável com a minha filha. A modernidade, sempre traz elementos que nos levam a negligenciar atitudes que são fundamentais para a formação do caráter.
Minha filha sempre foi mal acostumada por mim e pelo meu marido. Tivemos uma gravidez complicada e morríamos de medo de perdê-la, esse medo se estendeu por muito tempo além do nascimento, por essa razão, nós a mimamos demais. Fazíamos tudo para ela e não lhe atribuíamos responsabilidade alguma. Nós não queríamos que ela tivesse qualquer problema, qualquer dificuldade, qualquer responsabilidade. Não a obrigávamos a guardar seus brinquedos, não dizíamos “não” quando ela rabiscava as paredes, não a deixávamos, sequer, calçar os seus sapatos. Nós a tratávamos como a uma princesa e ainda mais, nós a enchíamos de mimos, tinha as roupas de todas as princesas da Disney, e, obviamente, também não lhe impúnhamos limites e obrigações. Tínhamos uma empregada que era mais babá do que qualquer outra coisa e, por nossa determinação, impúnhamos que todos os desejos de nossa filha fossem realizados.
No começo do ano passado eu adoeci severamente, peguei hepatite e acabei sendo obrigada a me afastar do meu consultório dentário, dois meses depois, meu marido perdeu o emprego porque havia faltado muito para me levar aos médicos e iniciamos um período de dificuldades, pois estávamos acomodados com o luxo e às atitudes perdulárias. Nosso orçamento despencou, fomos obrigados a abrir mão de nossa empregada e perdemos o plano de saúde por falta de pagamento. Por causa da minha doença eu não podia ficar em pé por muito tempo e o meu marido, começou a viver uma maratona de entrevistas e tentativas de trabalho. Pelo menos a escola entendeu nosso drama e nos cedeu uma bolsa para a nossa filha até o final do ano.
Foram dias de angustia, sofrimento e a necessidade de uma cirurgia que levou nossas reservas e obrigou o meu marido a se sujeitar a trabalhar nas vias informais, para pelo menos não passarmos fome e não deixarmos de pagar o nosso apartamento. O consultório e carro foram vendidos, assim como as minhas joias. Foi terrível!
Para completar, minha filha, mal acostumada como era, não aceitava aquela situação e transformou a nossa vida em um inferno! Meu apartamento ficou de pernas para o ar, muitas vezes, ela se recusava até em pegar meus medicamentos, me ofendia, dizia que eu era imprestável, que a culpa daquela situação era minha e que não queria ser pobre. Era impossível viver daquela maneira! O sofrimento físico, emocional e irracional me deprimia. Meu marido por sua vez chegava tarde em casa e ainda cuidava dos afazeres domésticos, mas ele também estava no limite, até que um dia perdeu a paciência com as pirraças de nossa filha e começou a se impor, atribuindo a ela várias funções como lavar a louça do almoço, arrumar as camas, recolher as roupas para serem lavadas. No começo, ela chegou a jogar pratos e copos no chão para afrontar o pai, mas ele se manteve em seus princípios e não só a fez limpar o que havia feito de errado, como manteve suas obrigações.
Os dois estavam em constantes conflitos, ela chamava o pai de cavalo e a mim de preguiçosa. Certo dia ela recebeu uma amiga da escola para fazer uma tarefa em casa e eu ouvi a minha filha dizendo que ela fazia as coisas obrigadas porque éramos muito ruins, mas que ela nos enganava quando dava. Disse ainda que mentia para o pai, que não arrumava a própria cama porque ninguém mandava nela. Para completar, dizia que tinha vontade de fugir de casa.
Aquelas palavras pareciam facas penetrando no meu coração combalido, senti uma vontade imensa de gritar, mas chorei em silêncio.
Para minha surpresa, a amiga de minha filha esbravejou:
- Você está louca? Você não arruma a sua cama? Eu arrumo a minha!
Minha filha ficou parada vendo a amiga abrir a mochila e de lá, prezado autor, retirar o seu livro, A Cama do Buraco Negro.
- Você não conhece a história da Juliana? A menina que não arrumava a cama?
Eu só vi a minha filha balançar a cabeça dizendo não com o gesto.
- Tome, eu já li, amanhã você me devolve, tenho que entregar na biblioteca.
Durante a noite do dia seguinte eu ouvi a minha filha perguntando:
- Pai, os ratos sobem no sétimo andar?
E o pai respondeu que sim sem muito entender.
- E as baratas?
- Também! No sábado mesmo eu matei uma lá na lavanderia.
Da minha cama eu vi minha filha mexendo na cama dela, retirando o cobertor, o lençol, a fronha... Ela fazia isso com muito cuidado, parecia preocupada. De repente ela levou tudo para lavar, fazendo o meu marido se surpreender com o que via.
Quando ela terminou de arrumar sua própria cama ela foi ao meu quarto, me abraçou e disse:
- Mãe, desculpa! Eu não sabia que a sua doença podia vir com os ratos e baratas!
Meu marido se aproximou, encostou no batente da porta do nosso quarto e viu nossa filha transformada.
- E li o livro da Cama do Buraco Negro e fiquei com medo que os ratos e as baratas fossem parar na minha cama. A prô falou que esses bichos podem ter causado a tua doença. Não é culpa sua que você ficou assim! Foram eles que fizeram a gente ficar pobre.
Era a primeira vez que eu via a minha filha se preocupar com a família. Não era mais “eu”, éramos “nós”! Graças ao poder de um livro!
Eu continuo me tratando, agora, com a ajuda de minha filha, as coisas estão se acertando, já realizo até alguns trabalhos pela internet que me ajudam a pagar algumas contas. O meu marido, inclusive, conseguiu um emprego melhor e mais próximo e tudo isso está trazendo mais união à minha família.
Obrigado Professor Egidio, que Deus continue iluminando a sua mente para que sempre possamos desfrutar de sua criatividade e do bem que você nos faz!”

Nota: Os nomes das pessoas foram omitidos no texto para não se expor a identidade dos protagonistas deste depoimento.

A CAMA DO BURACO NEGRO
Egidio Trambaiolli Neto
Editora Uirapuru
Pessoal, se vocês tiverem algum depoimento interessante sobre algum livro de minha autoria ou de algum outro título da Editora Uirapuru, sintam-se à vontade em encaminhá-los para qualquer um dos contatos contidos na apresentação deste blog. Caso não se oponham ao uso de seus nomes no depoimento, por favor me comuniquem, caso contrário, eu omitirei qualquer informação que possa revelar a identidade dos protagonistas.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vocês já devem ter ouvido a expressão: "efeito dominó"! Há alguns meses comecei a compartilhar alguns depoimentos que recebo de leitores de meus livros e de outros com os quais trabalhei, ao que parece isso tem estimulado muitas pessoas a fazerem o mesmo, quer por email, pelas redes sociais ou por este blog. Isso é muito gratificante. Veja mais este depoimento emocionado de uma mãe e entendam porque todos os dias eu agradeço a Deus por ter me dado o dom de escrever.

"O teu blog tem os mais belos depoimentos que eu já vi sobre os livros como instumentos formadores e, por que não, modificadores do ser humano. Por essa razão, gostaria de deixar, também, o meu depoimento.
Meu nome é Sandra e tenho passado por momentos muito delicados na minha vida. Depois que meu marido faleceu, há dois anos, morto por dois motoqueiros em um assalto quando saía do trabalho, eu entrei em uma crise emocional profunda, mergulhei no álcool a ponto de cair nas ruas inúmeras vezes. Eu chegava a beber quatro garrafas de vodka por dia e muitas vezes misturava com outras bebidas! Fui internada duas vezes por coma alcoólico e não me lembro de ter ficado sóbria nesse intervalo de tempo.
Apesar de ser formada em marketing e ter estabilidade financeira, não conseguia obter a estabilidade emocional e me recusava em receber ajuda. No fundo, eu também queria morrer!
Durante boa parte do período em que fiquei imersa no álcool, acabei obrigando a minha filha Amanda, de 11 anos, a amadurecer, enquanto eu agia como uma criança, como covarde, como idiota! Pode parecer ridículo, mas até o fato de ter a luz cortada por falta de pagamento, coube à Amanda resolver. Não foi e não está sendo fácil superar essas dificuldades! Cometi vários erros induzida pela bebida. Cheguei a bater em Amanda, a destruir um carro, a acordar na casa de estranhos e até em um cortiço em meio a marginais, o que me envergonhou ainda mais. Eu havia me transformado em um lixo!
Apesar de fazer minha querida filha chorar e sofrer muito, ela buscou forças para me ajudar, aos onze anos, minha criança já se comportava como adulta, enquanto eu tinha um comportamento infantil e me sentia a única vítima da crueldade humana.
Acredito que Amanda me via como uma criança desprotegida, que meu vício era o bicho-papão que me derrubava e, com isso, ela despejou seu amor em cima de mim e disse que queria me ajudar a largar a bebida. Há alguns meses, quando chegava a noite, ela começou a me levar para dormir, no lugar da bebida ela me dava carinho e lia uma história para que eu pudesse pegar no sono. Muitas vezes eu chorei, lutava contra o meu vício e me recusava em beber porque a minha filha estava ali, me dando uma lição de vida.
Certo dia ela leu para mim a história chamada O Rei da Bola, do livro Histórias de Valor, de Egidio Trambaiolli Neto, publicado pela Editora Cortez, que falava do direito de errar. Foi quando eu percebi que eu precisava pedir desculpas para Amanda pelos erros que eu estava cometendo. Mas a minha menina não era mais uma criança e respondeu como se fosse adulta: mãe, a culpa não é sua, é dos bandidos que mataram o papai. Eles fizeram muito mais do que isso, tentaram roubar a sua vida. Tentaram tirar você de mim!
Depois disso, Amanda me abraçou tão forte que eu percebi que o amor que tínhamos uma pela outra era maior do que a maldade e a bebida que tentaram nos separar.
No dia seguinte Amanda me levou aos Alcoólicos Anônimos, ela havia pesquisado na internet e encontrado um endereço perto de casa. Já se passaram 62 dias que eu parei de beber. Não está sendo fácil, mas já conquistei muitas coisas que eu havia perdido, voltei a trabalhar, a levar e buscar minha filha na escola, a abraçar Amanda com tanto carinho e tanta força que por vezes ela reclama que eu a estou machucando. Agora, à noite, ela dorme ao meu lado e a cada noite, uma lê uma história para a outra antes de dormir.
Por isso, eu só tenho a agradecer ao autor Egidio Trambaiolli Neto por passar a mensagem que eu tanto precisava ouvir e aos livros que me ensinaram a voltar a viver e fizeram Amanda voltar a sorrir."

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Editora Uirapuru faz sucesso em Harvard

É lindo ver o livro A Velha Sentada de Lázaro Ramos exposto na Universidade de Harvard!!! Parabéns Lázaro Ramos, você merece!!! É a Editora Uirapuru conquistando o mercado internacional!!! Parabéns família Uirapuru, um beijo a todos! Parabéns Atlantico Books e Elena Como por nos representar nos EUA!!!

A Velha Sentada em exposição na Universidade de Harvard

Títulos da Editora Uirpauru que estavam no evento e foram extremamente elogiados! O fato de os livros trabalharem com valores humanos caiu no gosto dos americanos!
1. Síndrome de quê? - Egidio Trambaiolli Neto
2. A Guerra das Cores - Lucas Trambaiolli
3. Na Bucha - Egidio Trambaiolli Neto
4. Meu Grande Avô - Thalita Pacini
5. Dilema de Marquinhos - Egidio Trambaiolli Neto
6. O Noitário de Robinho - Allison Santos
7. Tia Coruja e a Turma do Fundão - Flavio de Souza
8. A Cama do Buraco Negro - Egidio Trambaiolli Neto
9. Música em Pauta - João Batista Simplício e Egidio Trambaiolli Neto
10. O Menino, a Goiabeira e a Porta Bandeira - Alexandre Henderson
11. Um Novo Amanhã - Egidio Trambaiolli Neto
12. Receitas da Vovó Julinha - Adelina Virgínia Gonçalves
13. A Velha Sentada - Lázaro Ramos
14. Vitrúvio para Crianças - Egidio Trambaiolli Neto
15. Hime - Júlio Emílio Braz
15. A Garota que Queria Mudar o Mundo - Cinthya Rachel (boneco do livro para lançamento)

Parabéns a todos os autores! Esse sucesso só existe porque você contribuem com ele!

O bom trabalho em Harvard abre as portas para a adoção dos títulos em escolas de vários estados americanos. É a literatura infantil do Brasil conquistando o mundo!



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Foi um grande prazer trabalhar como editor neste livro do amigo Lázaro Ramos.
Compartilho com todos vocês outro depoimento emocionante referente a este livro!!!
Obs.: ocultamos o nome da pessoa que assinou esse texto por respeito à identidade.

Eu nunca fui eu!

Pode parecer ironia, mas lendo o livro A Velha Sentada, do Lázaro Ramos, eu acabei me descobrindo!
Meu nome é A. P. Rizzo, recentemente...
eu formei-me em psicologia. Como muitas pessoas, acredito que fui levada a escolher essa carreira mais pelo interesse em resolver os meus problemas do que tentar sanar o problema dos outros.
Vi muitas teorias, li muitos livros, fiz muitos estudos de casos, mas eu não conseguia me entender. Era comum terminar as aulas e eu buscar a solidão no campus da universidade para refletir e buscar a solidão. Eu cheguei a perder a conta de quantas vezes isso aconteceu. A cada dia eu me tornava mais introspectiva.
Depois de muitos anos de estudos e horas e horas de reflexão, até há poucos meses eu ainda não conseguia preencher o vazio que havia dentro de mim. Nesse meio tempo meu pai abandonou a minha mãe e voltou para o Rio Grande do Sul. Foi um caos! Minha mãe ficou muito deprimida, abandonou o emprego e eu me sentia inútil por não conseguir ajudá-la. Fiquei muito mal! Isso me atrapalhou nos estudos e destruía a minha tentativa de me entender. Na verdade, de me aceitar, pois esse era o grande problema!
Apesar de eu ser a típica descendente de italianos: loira, olhos azuis e bonita (hoje eu reconheço), eu não me aceitava por ser gordinha. Isso sempre foi um problema, sempre sofri bullying, principalmente porque eu nunca fui magra, aliás, ninguém da minha família é magro. Portanto, é o biótipo dos Rizzo.
Ser chamada de gorda, baleia, orca, elefanta, pudim de banha, rolha de poço, tampão de vulcão era rotina. Eu chorei muito! Por incrível que pareça, até na universidade eu era motivo de chacota por causa da gordura e arrancava comentários maldosos de todos os lados.
Eu agia igual à Edith do livro do Lázaro, me escondia atrás de perfis falsos em chats e redes sociais, usava fotos de modelos para fingir que eu era outra pessoa. Isso foi me isolando cada vez mais, me blindando da realidade. Eu sofria da Síndrome de Edith (se é que o Lázaro me permite usar o nome de sua personagem).
Quando a minha sobrinha apareceu com o livro A Velha Sentada, de Lázaro Ramos, tive curiosidade; o título era curioso, o autor, uma surpresa. Comecei a ler e a devorar o livro. Parecia até que ele havia sido escrito para mim! Foi incrível! O mesmo desânimo de Edith era algo que me dominava. Quando eu estava junto dos amigos, era a pessoa que participava das brincadeiras por inércia! Quantas velas eu segurei em namoros! Quantas vezes eu sobrei por ser a chata! Quantas vezes eu fui chamada para sair ou conviver com amigos por dó. O pior é que eu mesmo tinha dó de mim e isso é horrível! Eu era uma tartaruga desanimada dentro de um casco duro e blindado.
Foi no momento que Edith decidiu fazer uma viagem ao autoconhecimento que o meu CLICK aconteceu. Descobri que eu havia me desconectado da vida, da realidade. Meus sentidos se desconectaram, eu não via prazer na vida. Caramba, eu era a Edith crescida!
Foi como um passe de mágica que eu devorei o livro e fui me descobrindo! Isso foi maravilhoso! Descobri que se eu não me amar, jamais vou poder esperar que alguém me ame! Eu era uma mala sem alça... e das bem pesadas!
É inacreditável! Cinco anos estudando psicologia e foi um livro para crianças que me resgatou de volta do meu próprio interior!
Hoje eu tento administrar melhor a minha vida, sou mais feliz e, aos 25 anos de idade estou namorando pela primeira vez! Por isso, eu brinco com os meus amigos, que hoje são sinceros: Foi o Lázaro Ramos que fez o meu parto! Ele me ajudou a renascer! Ele e seu livro me tiraram de dentro de mim mesma!
Obrigado, Lázaro Ramos! Seu livro não é só para crianças, é para adultos também! Só acho que o nome está errado, deveria se chamar: CLICK, o Manual da Autoestima.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O poder de um livro

É impressionante o poder de um livro! Isso sim é Criança Esperança!
Observem o comentário de um leitor de 10 anos de idade, descrito em um e-mail encaminhado para mim por uma professora. Ela fez as correções ortográficas, mas priorizou garantir a fluência usada pela criança.

"Caros professor Allison e desenhista Adriano
Meu nome é Daniel Silva, tenho 10 anos de idade e li o livro O Noitário de Robinho, eu gostei muito da história e dos desenhos que são muito bonitos.
Meu irmão, o Danilo, também gostou muito do livro, ele tem 5 anos e é bem parecido com o Robinho. Todo dia de noite eu leio a história para ele, que ainda está aprendendo a ler. Ele também é pequeno e aqui em casa a gente tem muito medo que ele se machuque, porque ele tem um negócio nos joelhos que faz ele usar duas muletas para andar. Minha mãe sempre dá bronca no Danilo, quando ele tenta correr com as muletas, porque ele nem consegue andar direito, por isso ele sempre cai e se machuca. Outro dia ele falou que ele queria ser como o passarinho do livro e ter coragem para ir para todos os lados. Eu falei pra ele que a mãe não ida deixar, que nem a mãe do tico-tico do livro. Por isso, eu estou ajudando ele a andar todo dia um pouco mais. Ontem ele ficou em pé na minha frente, sem as muletas, ele nunca tinha feito isso antes. Depois, ele me falou que logo ia poder jogar fora as muletas e brincar de pega-pega comigo, porque ele era insistente como o Robinho e o passarinho do livro.

Daniel Silva"
O Noitário de Robinho - Allison Santos - Ilustrações: Adriano Vidal - Editora Uirapuru: www.editorauirapuru.com.br

Parabéns, Allison! Seu livro está contribuindo para que as pessoas tenham autoconfiança e acreditem em um amanhã melhor!
Allison José dos Santos e sua obra

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Obrigado, Brasil!
No próximo dia 25/08 acontecerá em Harvard, qualificada como a melhor universidade do mundo, "o Simpósio de Educação em Língua Portuguesa: Reflexões sobre o ensino de Português nos EUA: Teoria, Prática e Comunidades", no ...
qual eu teria, inclusive um momento para expor os meus trabalhos para educadores de todo o país e de diversas partes do mundo, tanto como autor, quanto na qualidade de criador de Projetos Educacionais pela Editora Uirapuru. Mas, vivemos no país do futebol e não da Educação! Lamentavelmente o meu visto para viajar para os EUA venceu em maio. Até aí, tudo bem, pois até o convite de Harvard justificando a importância da minha presença para renovar pela terceira vez o meu visto eu tinha em mãos. Mas... o meu passaporte é o verde, que podia ser usado até o ano passado, hoje, o caça-níquel da gestão pública obriga você a tirar um novo passaporte, com capa azul. Até aí, bastaria pagar as taxas para a obtenção do novo passaporte para os canibais do governo. Entretanto, a Polícia Federal está em greve e o processo que já era lento, empacou! Restava a esperança de se conseguir uma liminar para tentar viajar com o passaporte antigo! Mas que espécie de tolo sou eu para pensar que a nossa justiça é ágil? Se eu fosse um jogador da seleção brasileira teria o meu problema resolvido num piscar de olhos! Como já aconteceu em vários episódios nos quais muitos jogadores convocados de última hora acabavam conseguindo a documentação para viajar e substituir algum atleta que foi cortado por alguma lesão. Afinal, estamos falando de futebol e não de Educação! Se eu fosse o Neymar com toda a "cultura" que ele possui, teria um jatinho disponível para me transportar. Mas, eu sou um professor! Alguém que luta pelo magistério há 32 anos! Eu sou um autor de 90 livros e mais de 900 textos educativos que circulam o mundo! Criei e desenvolvi Projetos Educacionais para empresas de vários países. Não sou rico e moro no Jaçanã, um bairro da periferia de São Paulo, margeando Guarulhos.
Apesar da minha insignificância aos olhos da mídia, pois não sou jogador de futebol, não sou ex-BBB e nem tenho mais um rostinho bonito vazio de talento, tenho um mercado querendo os meus livros em vários estados americanos o que me enche de alegria. Mas, eu não sou um jogador de futebol! Eu não mereço essa atenção por parte da mídia, dos governantes e da burocracia brasileira. Por essa razão, eu só posso agradecer a Harvard e a todos que torceram pelo meu sucesso e se frustraram com o desfecho dessa história, porque eu não sou o Neymar!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Amigos, minha postagem de ontem aqui no blog e também no Facebook, http://egidiotneto.blogspot.com gerou albuns comentários muito gratificantes, inclusive um vindo de Tegucigalpa, capital de Honduras, que vocês podem conferir aqui no blog, em espanhol. Para compartilhar, procurei traduzir o texto para o Português. Veja até onde a criatividade de um professor pode influenciar a convivência humana:
"Prezado Professor Egidio
Não sei escrever em português, perdoe-me pelos meus erros porque também não sou tão habilidosa com as palavras como você, mas gosto muito de ler seus textos e seus livros. Fico emocionada quando vejo os depoimentos tão sensíveis que aparecem sobre seus livros. Já cheguei a comprar dois livros “Histórias de Valor” pela Internet e dei de presente para meus sobrinhos. É uma pena que eu não consigo encontrá-los em espanhol e à venda aqui em Tegucigalpa, Honduras. Mas mesmo assim meus sobrinhos conseguiram ler o livro e adoraram. Um deles, Rosa, a mãe de o Miguel, que é se casou com o meu irmão depois que ele ficou viúvo e que é professora, leu a história do menino cego para os alunos dela e depois, fez um trabalho em cima da história; ela pediu que cada aluno levasse um amigo de outra raça para a escola e todos brincaram juntos, os alunos dela ganharam novos amigos, de diferentes raças e cores. Ela chamou aquela atividade de “O Dia dos Novos Amigos”, no fim do dia ela abriu uma caixa com correntes de bijuterias para se usar no pescoço, metade prateadas e metade douradas. Ela explicou que ela comprou aquelas correntes que eram todas prateadas ou douradas, as dividiu ao meio com o alicate e uniu os pares, depois ela deu de presente para seus 31 alunos e para os 31 visitantes, e disse que representavam a união dos povos, independente da raça, independente da cor. Eu fiquei muito feliz com o trabalho de Rosa e quando ela me contou decidi repassar esse lindo trabalho de Rosa para você, pois se trata de mais um resultado muito importante do seu trabalho.
Parabéns, Mestre Egidio, seu livro também tocou nossos corações aqui em Honduras e espero que ele também chegue ao mundo todo!
Tereza Bermudez"
Obrigado Tereza por compartilhar conosco mais essa linda história e parabéns à Professora Rosa pela magnífica iniciativa.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Depoimento de valor

Prezados, ontem recebi o relato de uma pessoa, Indira Kupfer, que leu o depoimento da Professora Júlia sobre a história da menina que fez uma redação narrando uma história de preconceito - a história pode ser lida aqui na minha linha do tempo, no dia 19/07, ela surgiu a partir da leitura dos livros Histórias de Valor, de minha autoria, publicado pela Cortez Editora e do livro A Velha Sentada, de Lázaro Ramos, publicado pela Editora Uirapuru! Ambos disponíveis nas livrarias da Bienal do Livro de São Paulo.
A seguir eu posto um trecho do relato:
"Acabei de ler o relato da professora Júlia é emocionante, é realmente banal o preconceito, mas é algo que existe, que está ai, e que temos que mudar. Conheci um professor baiano que falou: não podemos julgar nossos irmãos de cor, temos que mostrar a eles que existem oportunidades e que temos que lutar por elas, mas o mais importante é que temos que lutar unidos, só venceremos no dia que de fato estivermos UNIDOS!! Achei incrível suas palavras(...)"
Indira, seu depoimento é lindo e de extremo valor, temos de continuar essa luta que não é do negro, do branco, do índio, do amarelo, do árabe, do judeu...! É a luta do ser humano por uma sociedade justa e harmônica! Só assim, conseguiremos entender que a união entre os povos possibilita o entrelaçar dos dedos para escrever a mensagem em código de barras que Deus nos deixou: AMOR!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mais uma lição de vida!
É notável o poder que um livro tem para transformar pessoas!
Desta vez foi a história Retalhos que escrevi no livro Histórias de Valor, publicado pela Cortez Editora que me proporcionou emoção ao receber o relato de uma criança. Vejam que lindo!
"Meu nome é Gabriel * *, antes das férias eu li a história "Retalhos" que você escreveu e fiquei sonhando em pedir uma colcha de retalhos para a minha vó que morava em Araraquara. Minha mãe me ajudou a conseguir um montão de pedaços de pano para eu levar para a minha vó fazer a colcha quando eu fosse passar as férias com a minha vó e meu vô em Araraquara. Minha avó ficou muito feliz com os retalhos que levei, mas minha vó morreu no começo das minhas férias e eu fiquei muito triste. Outro dia eu vi meu vô chorando e eu também chorei. Falei pra ele dos retalhos que tinha levado e que a minha vó tinha falado que ia fazer a colcha de retalhos. Meu vô ficou me olhando e falou que ele não sabia fazer colcha de retalhos, mas que ia me ajudar a fazer uma pipa bem grande, a maior de todas que eu já tinha visto.
Eu e o meu vô fizemos uma pipa maior que ele usando bambu e um papel mais grosso que minha vó usava pra fazer molde para costurar. Foi aí que o meu vô falou que precisavamos de uma rabiola pra pipa e me perguntou se eu topava usar tiras dos retalhos que eram para fazer a cocha de retalhos e fizemos uma rabiola bem grande. No sábado a gente foi empinar a pipa no meio do pasto, tava ventando forte. Meu vô me ajudou e colocamos a pipa no ar. Ela subiu com muita força que quase me arrastou. Meu vô me ajudou e quando a pipa estava bem alta ele falou que a pipa estava levando os retalhos lá no céu, para minha vó ver que nós não esquecemos dela. Foi quando eu cortei o fio da minha pipa, soltei a pipa e disse pro meu vô. Se a gente der os retalhos pra ela lá no céu, ela vai ficar ainda mais feliz, vai saber que a gente não esqueceu dela e vai poder fazer uma colcha pra Deus!
"
Obrigado Gabriel * *, você também me contou uma História de Valor.